POR QUE MEU BEBÊ:CHORA TANTO?


COMPORTAMENTO É NORMAL EM BEBÊS QUE ESTÃO PASSANDO PELA EXTEROGESTAÇÃO, PERÍODO DE ADAPTAÇÃO E RECONHECIMENTO DO MUNDO AQUI FORA. ENTENDA E SAIBA COMO ATRAVESSAR ESSA FASE DA MELHOR MANEIRA POSSÍVEL

Publicado em 13 Aug 2019, 12:08
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Sabe aquele sonho do momento sublime em que, depois de sair da maternidade, a vida vai transcorrer tranquila, com um bebê quietinho, que não chora e praticamente não dá trabalho? Sim, essa é uma fantasia recorrente, principalmente em mães de primeira viagem. Porém, a realidade é outra: ao se adaptar à nova rotina, o bebê chora, sim, levantando muitas dúvidas e, às vezes, deixando os pais muito inseguros.

Essa é a chamada exterogestação, nome que se dá para os três primeiros meses da criança. “É como se fosse o quarto trimestre ou uma gestação extracorpórea”, explica Anna Chiesa, professora do curso de enfermagem da USP.
É uma expressão que nos ajuda a entender o momento em que o bebê, apesar de ter nascido, ainda está mais próximo de ser um feto do que um bebê propriamente dito
Anna explica que, exatamente por isso, nessa fase, é comum a criança chorar bastante. Afinal, trata-se de um período de transição, em que ela saiu de um lugar quentinho e protegido – o útero da mãe – para se adaptar ao mundo externo. E, como é de se esperar, essa transformação não é fácil. “São comuns as agitações. Afinal, o bebê começou uma vida nova, está se acostumando aos horários de sono, à rotina de se alimentar e de fazer a digestão, às vacinas... Isso quando não tem cólicas e outras indisposições normais desse período”, explica Anna.

O choro é livre

Ok, mas por que o bebê chora tanto? Pense: antes de nascer, a criança estava acostumada a um ambiente tranquilo, em que o oxigênio e a comida chegavam até ela. Agora, precisa respirar e reivindicar a comida. Chorar, portanto, é a única maneira de se comunicar, já que ainda não consegue se expressar de outra maneira. Ou seja, chorar é mais do que normal.
A profissional explica que o bebê está reconhecendo o terreno. Por isso, como ele é muito pequeno, é imprescindível mantê-lo em um lugar reservado, tranquilo, com iluminação adequada, sem incômodo de barulho e onde ele terá o banho e o peito na hora certa.
Segundo ela, quanto mais repetição desses hábitos, mais confortável será para o bebê.
Hoje, os casais já têm consciência de que é um período em que é preciso respeitar e preservar mais o ‘ninho’. Mas sempre é bom lembrar de evitar atividades que vão agitá-lo, como sair de casa, receber muitas visitas ou ter muita gente pegando-o no colo”, diz.

Medo ou cólica?

Para tranquilizar as mães, Anna é taxativa: todo bebê saudável chora, e o choro é mais do que bem-vindo. Para a profissional, ele acontece principalmente por três motivos: fome, fralda suja e quando a criança não se sente acolhida. “Se você já cuidou de tudo isso e a criança continua a chorar, é hora de avaliar outros fatores. Ela pode estar com medo, calor, frio, algum desconforto com a fralda, que pode estar apertada, dor por alguma vacina ou nascimento dos dentes”, ensina. Cólicas são outro motivo bem comum. “Elas podem ser atenuadas colocando uma bolsa de água quente (com uma temperatura suportável para o bebê), um banho de ofurô ou massagem shantala”, aconselha.
Às vezes, apenas colocar o bebê de bruços sobre seu colo ajuda a melhorar, sem precisar recorrer a medicamentos que, principalmente nesses três primeiros meses, devem ser utilizados depois de orientação médica específica”, completa.
Outro fator que angustia – e muito – os pais é a privação do sono noturno. Mas é preciso saber que cada bebê é único: existem crianças que demoram mais para dormir, enquanto outras se adaptam a uma rotina mais facilmente. Em ambos os casos, o maior desafio é conhecer seu filho e aprender a identificar seu temperamento, os sinais que ele dá de que está com sono e o que pode ser feito para que ele se sinta bem.

Colo à vontade

Muita gente acha que pegar muito no colo pode estragar e mimar o bebê. “A criança passou nove meses toda encolhida na barriga da mãe. Quando ela nasce, é como se estivesse caindo de um penhasco, sem limite algum. Estar no colo ou no sling conforta e acalma a criança, pois ajuda a ter de volta a sensação de amparo”, explica a especialista, que defende a ideia de que essa é uma necessidade real dos bebês, principalmente nesse primeiro período.
O ato de pegar no colo não vai fazer com que o bebê a domine. Em vez de mimar, o gesto vai criar bases para que ele se torne um indivíduo mais seguro. Costumo dizer que o que estraga não é o carinho, mas, sim, a falta de limites.”

Sempre alerta

Se você já tentou de tudo e seu bebê não parou de chorar, é hora de procurar ajuda profissional do pediatra ou do hospital. Muitas vezes, o pranto esconde problemas que causam muita dor e a criança não tem outra maneira de expressar, como uma luxação da clavícula na hora do nascimento, por exemplo, ou uma febre muito alta. Em ambos os casos, é preciso investigar o que há por trás do choro contínuo, mas sem cair em desespero. “Os dois extremos são ruins. A mãe ansiosa, que se preocupa com um soluço ou uma febre de 37,5 0C, transmite essa ansiedade para o bebê, tornando tudo ainda mais tenso. Já as mais tranquilas, às vezes, deixam chegar ao limite para procurar um médico”, alerta.
É preciso haver tranquilidade e principalmente equilíbrio para navegar no que eu chamo de 8 ou 800, ou seja, nem muito tensa nem muito desligada, mas sempre alerta aos sinais que a criança dá e avaliando as respostas de seu filho aos seus cuidados”, aconselha Anna.
Mesmo com alguns percalços no caminho, é preciso ter em mente que o período da exterogestação é um maravilhoso processo de conhecimento, adaptação e transição em que os pais estão conhecendo o bebê e se conhecendo. O prazer maior é pelo processo, e não só pelo resultado. Aproveite!

QUERO SABER POR QUE MEU BEBÊ: CHORA TANTO?

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COMPORTAMENTO É NORMAL EM BEBÊS QUE ESTÃO PASSANDO PELA EXTEROGESTAÇÃO, PERÍODO DE ADAPTAÇÃO E RECONHECIMENTO DO MUNDO AQUI FORA. ENTENDA E SAIBA COMO ATRAVESSAR ESSA FASE DA MELHOR MANEIRA POSSÍVEL

Publicado em 13 Aug 2019, 12:08
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Essa é a chamada exterogestação, nome que se dá para os três primeiros meses da criança. “É como se fosse o quarto trimestre ou uma gestação extracorpórea”, explica Anna Chiesa, professora do curso de enfermagem da USP.
É uma expressão que nos ajuda a entender o momento em que o bebê, apesar de ter nascido, ainda está mais próximo de ser um feto do que um bebê propriamente dito
Anna explica que, exatamente por isso, nessa fase, é comum a criança chorar bastante. Afinal, trata-se de um período de transição, em que ela saiu de um lugar quentinho e protegido – o útero da mãe – para se adaptar ao mundo externo. E, como é de se esperar, essa transformação não é fácil. “São comuns as agitações. Afinal, o bebê começou uma vida nova, está se acostumando aos horários de sono, à rotina de se alimentar e de fazer a digestão, às vacinas... Isso quando não tem cólicas e outras indisposições normais desse período”, explica Anna.

O choro é livre

Ok, mas por que o bebê chora tanto? Pense: antes de nascer, a criança estava acostumada a um ambiente tranquilo, em que o oxigênio e a comida chegavam até ela. Agora, precisa respirar e reivindicar a comida. Chorar, portanto, é a única maneira de se comunicar, já que ainda não consegue se expressar de outra maneira. Ou seja, chorar é mais do que normal.
A profissional explica que o bebê está reconhecendo o terreno. Por isso, como ele é muito pequeno, é imprescindível mantê-lo em um lugar reservado, tranquilo, com iluminação adequada, sem incômodo de barulho e onde ele terá o banho e o peito na hora certa.
Segundo ela, quanto mais repetição desses hábitos, mais confortável será para o bebê.
Hoje, os casais já têm consciência de que é um período em que é preciso respeitar e preservar mais o ‘ninho’. Mas sempre é bom lembrar de evitar atividades que vão agitá-lo, como sair de casa, receber muitas visitas ou ter muita gente pegando-o no colo”, diz.

Medo ou cólica?

Para tranquilizar as mães, Anna é taxativa: todo bebê saudável chora, e o choro é mais do que bem-vindo. Para a profissional, ele acontece principalmente por três motivos: fome, fralda suja e quando a criança não se sente acolhida. “Se você já cuidou de tudo isso e a criança continua a chorar, é hora de avaliar outros fatores. Ela pode estar com medo, calor, frio, algum desconforto com a fralda, que pode estar apertada, dor por alguma vacina ou nascimento dos dentes”, ensina. Cólicas são outro motivo bem comum. “Elas podem ser atenuadas colocando uma bolsa de água quente (com uma temperatura suportável para o bebê), um banho de ofurô ou massagem shantala”, aconselha.
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Outro fator que angustia – e muito – os pais é a privação do sono noturno. Mas é preciso saber que cada bebê é único: existem crianças que demoram mais para dormir, enquanto outras se adaptam a uma rotina mais facilmente. Em ambos os casos, o maior desafio é conhecer seu filho e aprender a identificar seu temperamento, os sinais que ele dá de que está com sono e o que pode ser feito para que ele se sinta bem.

Colo à vontade

Muita gente acha que pegar muito no colo pode estragar e mimar o bebê. “A criança passou nove meses toda encolhida na barriga da mãe. Quando ela nasce, é como se estivesse caindo de um penhasco, sem limite algum. Estar no colo ou no sling conforta e acalma a criança, pois ajuda a ter de volta a sensação de amparo”, explica a especialista, que defende a ideia de que essa é uma necessidade real dos bebês, principalmente nesse primeiro período.
O ato de pegar no colo não vai fazer com que o bebê a domine. Em vez de mimar, o gesto vai criar bases para que ele se torne um indivíduo mais seguro. Costumo dizer que o que estraga não é o carinho, mas, sim, a falta de limites.”

Sempre alerta

Se você já tentou de tudo e seu bebê não parou de chorar, é hora de procurar ajuda profissional do pediatra ou do hospital. Muitas vezes, o pranto esconde problemas que causam muita dor e a criança não tem outra maneira de expressar, como uma luxação da clavícula na hora do nascimento, por exemplo, ou uma febre muito alta. Em ambos os casos, é preciso investigar o que há por trás do choro contínuo, mas sem cair em desespero. “Os dois extremos são ruins. A mãe ansiosa, que se preocupa com um soluço ou uma febre de 37,5 0C, transmite essa ansiedade para o bebê, tornando tudo ainda mais tenso. Já as mais tranquilas, às vezes, deixam chegar ao limite para procurar um médico”, alerta.
É preciso haver tranquilidade e principalmente equilíbrio para navegar no que eu chamo de 8 ou 800, ou seja, nem muito tensa nem muito desligada, mas sempre alerta aos sinais que a criança dá e avaliando as respostas de seu filho aos seus cuidados”, aconselha Anna.
Mesmo com alguns percalços no caminho, é preciso ter em mente que o período da exterogestação é um maravilhoso processo de conhecimento, adaptação e transição em que os pais estão conhecendo o bebê e se conhecendo. O prazer maior é pelo processo, e não só pelo resultado. Aproveite!

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